Criador do Método Soma realiza palestra inaugural do XVII ENESCO
A palestra inaugural do XVII ENESCO, que acontece em São Luís (MA) até esta quinta-feira (31), apresentou as estratégias adotadas no Método SOMA, criado pelo engenheiro agrônomo e mestre em Tecnologia da Educação, Carlos Albuquerque.
Criador da metodologia, Carlos Albuquerque, atuou na EMBRATER, em Brasília por 10 anos coordenando o projeto Inovação Metodológica e o Projeto VER- Vídeo na Extensão Rural, na FAO/ ONU, em Moçambique, em projeto de capacitação de dirigentes governamentais para o desenvolvimento rural, extensionistas rurais e formação de formadores.
Desde 1995, Albuquerque trabalha na Superintendência Federal de Agricultura em Goiás, onde desenvolve projetos de educação sanitária, no estado de Goiás e de outros estados, abordando vários temas. Publicou 5 livros, sendo 3 sobre educação sanitária, e É membro de três Academias de Letras e Artes, além de ser escultor.
Durante a palestra, o pesquisador apresentou as estratégias que compõem a metodologia que hoje é adotada em grande parte das agências de defesa agropecuária. O método apresenta estratégias para o desenvolvimento de capacitações com alto nível de abrangência e baixos custos de execução. O método utiliza sistemas de avaliação que identifica falhas com precisão, através de testes realizados antes e depois da capacitação.
“O método torna viável o investimento em Educação Sanitária e mostra como é fundamental para a saúde pública. Para se ter uma ideia, para cada R$ 1,00 investido em Educação Sanitária, o estado brasileiro recebe de volta R$ 400,00 que deixam de ser gastos com saúde pública”, destacou o palestrante.
Ele defende que a Educação Sanitária deve focar em multiplicadores de informação, formados em escolas e órgãos parceiros, criando redes de informação com baixos custos. “O Método SOMA é uma ferramenta para a educação sanitária, com seus potenciais para melhorar a aprendizagem dos vários públicos trabalhados e aumentar o número de pessoas que receberão informações importantes para a melhoria da saúde humana, da área vegetal e animal e meio ambiente”, disse o engenheiro agrônomo.